terça-feira, 22 de setembro de 2009

Anjo da Guarda ou Custódio

Anjo da Guarda ou Custódio:


O anjo que Deus dá a cada homem para protegê-lo. Embora a existência de anjos da guarda para cada indivíduo não seja dogma de fé, está apoiada na Escritura (Sl 90, 11; Mt 18,10) e tem sido ensinada na Igreja. A festa dos anjos guardiães se celebra a 2 de outubro. Cf. anjos.

Anjos: Puros espíritos criados por Deus provavelmente no mesmo tempo em que o resto da criação. A palavra anjo que quer dizer mensageiro e designa algumas vezes a pessoa humana que faz as vezes de mensageiro (Is 18, 2; 33, 7). Mas ordinariamente usa-se esta palavra na Bíblia só para designar os puros espíritos que atuam como mensageiros divinos. Assim, Deus envia anjos para anunciar sua vontade, para corrigir, punir, ensinar, repreender, consolar (Sl 102, 20; Mt, 4, 11; 13, 49; 26, 53).
Mencionam as S. Escrituras constantemente missões e aparições de anjos, e nomeiam seis diferentes graus: Serafim (Is 6, 2.6), Querubim (Gen 3, 24; Eclo 49, 10; Ez 10, 1-22), Tronos (Col 1, 16), Dominações (Col 1, 16), Virtudes (I Pdr 3, 22), Potestades (Col 1, 16; I Pdr 3, 22). Principados (Col. I, 16), Arcanjos (I Tes 4, 16) e Anjos. Alguns anjos rebelando-se contra Deus, pecaram, foram expulsos do céu e condenados ao inferno (2 Pdr 2, 4). Os anjos bons podem ver a Deus (Mt 18, 10) e são chamados filhos de Deus (Jó 1, 6; 38, 7), são executores da vontade de Deus (Sl 102, 20; Mt 4, 1; 13, 49; 26, 53), auxiliam aqueles que teme a Deus (Sl 33, 8; 90, 11; Bar 6,6), são protetores de regiões ou países (Dan 4, 10.20; 10, 10.13.20.21; At 16, 6) e de indivíduos (Mt 18, 10).

fonte: Bíblia Sagrada, tradução do Padre Antônio Pereira de Figueiredo, edição Barsa, 1968, dicionário prático, p. 18.

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